segunda-feira, setembro 18, 2006

Do orvalho e do frescor de manhãs especiais

Quando somos náufragos, gotas de orvalho, especialmente gotas doces de orvalho, servem para saciar a nossa sede. Quando nem náufragos somos, também. E a temperatura nem precisa baixar bruscamente para que o orvalho tenha sentido. Manhãs quentes como essas do verão em Jerusalém também são ótimas quando gotas respingam distraídas.

[BTW] Uma foto, aqui.

[NOME AOS BOIS] Acabei de reler, agora em espanhol, Relato de un náufrago, do Gabriel García Márquez. O nome do livro é, na realidade, Relato de un náufrago que estuvo diez dias a la deriva en una balsa sin comer ni beber, que fue proclamado héroe de la patria, besado por las reinas de la belleza y hecho rico por la publicidad, y luego aborrecido por el gobierno y olvidado para siempre.