sexta-feira, junho 30, 2006

Argentina jogando

E em casa, onde vivem três brasileiros e um argentino, a torcida contra é discreta, bem discreta...

Vamos, vamos, Alemania!!!

quinta-feira, junho 29, 2006

Ao vivo de Jerusalém

Lá estava eu no telemarketing, fazendo perguntas a um sujeito americano sobre seus hábitos americanos de usar as páginas amarelas americanas, quando o telefone celular tocou e um número do exterior apareceu. Não podia atender na mesma hora porque estava na f* survey, mas alguns minutos depois, quando eu já tinha desligado do sujeito americano, o celular tocou de novo.

Quarenta minutos depois, estava no ar de São Paulo.

Tem uma coisa que me dá muito tesão. Se chama jornalismo.

Parlamentares palestinos detidos (RFI)

Ainda em reação ao seqüestro do soldado israelense de 19 anos no domingo, o Exército prendeu diversos membros do governo palestino sob acusação de participação do terrorismo. Falei a respeito na RFI hoje. Para ler a notícia e ouvir meu comentário, clique aqui. Escrevi a respeito do impasse no 23a idade.

[MAIS]
Todas as minhas entradas na RFI aqui.

Uma vaquinha para mim

É, roubaram minha memória, mas não roubaram meus amigos! Então, uma amiga minha lá de Sampa fez uma comunidade no iogurte para me ajudar a recuperar a câmera. Se você quer ajudar na vaquinha, entre lá e dê seu lance! Qualquer valor ajuda, mesmo.

Obrigado!

quarta-feira, junho 28, 2006

Mitlabet

Se é a isso que dão o nome de "crescer", quero ficar pequeno. O resultado de crescer pode ser ótimo, mas o processo sucks...

Dúvidas, toda hora.

Israel ataca Faixa de Gaza (RFI)

Transmiti hoje para a RFI contando as reações de Israel ao seqüestro de um soldado no domingo. Para ler a respeito e ouvir minha entrada clique aqui. Escrevi a respeito no 23a idade.

[MAIS] Todas as minhas entradas na RFI aqui.

Carinho

A luz dos olhos meus já não pode esperar

Gosto de você. Ou melhor, te gosto, te gosto muito. Gosto num gostar puro, leve, tranqüilo, num gostar delicioso. Num gostar intenso, também. Tenho por você um carinho tão grande, tão forte, tão imenso, que não deveria chamar carinho, deveria chamar carão!

Manchetes

Estou meio insone, nesta madrugada muito quente de quarta-feira. Estou no computador, algumas pessoas deveras queridas no messenger, televisão ligada na CNN, tédio. As manchetes da CNN, repetidas vezes, são os ataques israelenses na Faixa de Gaza em resposta ao seqüestro de um soldado e... a vitória do Brasil, a mancha verde e amarela nas ruas de alguma cidade.

Não é que não gostei do 3 a zero sobre Gana. Verdade que comemorei menos do que o 2 a zero contra a Austrália, que me deixou sem voz e sem câmera, mas gostei... E gostei - acho - de a França ser nosso próximo jogo, menos pela França e mais pelos franceses que conheço aqui!

Mas - pô! - as duas notícias têm o mesmo valor, afinal? O mesmo peso? A mesma importância? Tem coisas que eu não entendo. Preciso rever meus conceitos.

terça-feira, junho 27, 2006

Jogo (de palavras?)

(Vai em espanhol 1. porque em português não funciona e 2. pra provocar os argentinos!)

Si Brasil juega hoy con ganas, puede ganar de Gana. Y, bueno, todos tenemos ganas de que Brasil gane de Gana! Ganas, Brasil!

E hoje não trabalho, meu chefe me liberou. Afinal, dia de jogo do Brasil é feriado!

Soldado seqüestrado no sul (RFI)

Falei hoje na RFI a respeito do impasse criado com o seqüestro, no domingo passado, de um soldado israelense no sul do país. Para ler a respeito e ouvir minha entrada e o comentário de um colunista da rádio, clique aqui. Escrevi a respeito no 23a idade.

[MAIS]
Todas as minhas entradas na RFI aqui.

segunda-feira, junho 26, 2006

O cego e as páginas amarelas

Estou no trabalho. E, pasme, acabei de entrevistar um cego, sobre as páginas amarelas. Como ele usa? Ele não usa. Mesmo assim, respondeu a entrevista. Tudo legal, tudo dentro das regras.

Entrevistei um cego sobre páginas amarelas!

The following day

Você vai mencionar Vinicius e vai recitar Drummond, ainda que seja o único Drummond que eu sei quase de cor. E vai se referir ao Nabokov, arrancar dele uma frase para um texto seu. E vai demonstrar que é de verdade, e que apesar da distância no tempo e no espaço, temos gostos parecidos, quase iguais, até. E, depois que eu adormecer no seu colo, você vai dizer que agora não pára de pensar em mim. E, mesmo dormindo, como um anjo, eu vou escutar.

E, quando eu acordar, no dia seguinte,
vou estranhamente sentir saudade sua.

domingo, junho 25, 2006

Tolerância zero

Mudei de horário e foi bom, porque trabalho sozinho. Gosto muito de gente, mas é que no turno da madrugada tem pessoas deveras inconvenientes. Tem um doido que fica batendo na mesa e bufando a cada vez que desligam o telefone na cara dele. E tem uma chata que senta ao meu lado e não pára de falar comigo. Eu, com o fone de ouvido tocando alguma música, não paro de fingir que não escuto o que ela diz. E tem a doida a quem eu rendi homenagem no último post, que ri por horas e muito alto sobre piadas sem graça.

Ainda bem que trabalho à noite só uma vez a cada 15 dias, agora!

Riso amarelo

Impressiona-me a capacidade que as pessoas têm de rir durante muito tempo sobre a mesma piada sem graça. Talvez seja eu o amargo, mas me embrulha o estômago e me amarela o riso - que nem é sorriso, muito menos risada - ver gente rolando de rir durante tempo demais sobre uma coisa sem graça.

Um feliz aniversário e muito amor e muitas alegrias a você, Nira, nessa data querida. Sei que você é avessa a demonstrações públicas de afeto, mas eu não sou! Mesmo porque, a distância não nos deixa outra alternativa! Além disso, você merece!

sábado, junho 24, 2006

Em você

É só pensar em você
Que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder
Nem quero pensar se é certo querer
O que vou lhe dizer
Um beijo seu
E eu vou só pensar em você

E se meu primeiro namoro nunca tivesse se desmanchado em dissabores, hoje ele seria um adolescente de onze anos, com os cabelos encaracolados, talvez moreno, talvez ruivo.

sexta-feira, junho 23, 2006

Passeio

Tel Aviv estava ótima. Caminhada diante do mar, muita gente bonita, piscina do Sheraton e dois almoços - sim, dois almoços! - no Yotvata. E, claro, meus bons amigos.

De volta a Jerusalém, contudo. Tudo de bom.

Ellen, Kadson, foi ótimo! Merece repetecos mais econômicos!

quinta-feira, junho 22, 2006

Bom jogo, Brasil

Cento e oitenta e cinco milhões de brasileiros estão se acomodando diante de telinhas, telonas, rádios, diante do campo... E eu estou aqui, no telemarketing, amargando toques de telefone que não dão resposta. Juro que se a seleção marcar gol e eu estiver no meio de uma pesquisa, grito "gol" sem cerimônia! O cara do lado de lá que comemore comigo!!!

Bom jogo, Brasil.

Cheguei até a pedir por SMS para sair mais cedo. Mas a resposta do meu chefe me fez engolir seco: You have to decide what's right. Nem respondi, voltei pro telefone!

UPDATES (ou: acompanhando o jogo pelo celular!)
21h54 - jogadores cantam o hino nacional brasileiro
22h31 - gol do Japão, MEDO! Keiji Tamada, o jaspion do futebol
22h46 - GOOOOOOOL do Brasil, do Ronaldo Gordo, 46 minutos!

quarta-feira, junho 21, 2006

De novo, o banheiro

O problema, como disse uma amiga hoje, foi ter ido ao banheiro. Ano passado, quando eu trabalhava como jornalista, fui injustamente acusado de roubo pelo meu chefe só porque fui ao andar de cima para usar o banheiro. A acusação não se sustentava, claro, e isso foi provado pelas câmeras de vídeo espalhadas pelo prédio - no qual estão instaladas grandes empresas de comunicação, como CNN, Fox etc. Mas custou a eles a minha renúncia.

Dessa vez, de novo o banheiro.

Devia ter me lembrado da minha mãe naquela hora. Quando eu era pequeno, vivia apertado, Quando pedia para ela parar o carro, ela dizia "segura até chegar em casa". Quem mandou?

E hoje outra pomba tentou invadir propriedade privada...

Saiu!

Lembram da matéria que escrevi sobre o Negev? Saiu! Para conseguir uma cópia, basta aparecer no Centro da Cultura Judaica e pedir a sua, grátis (e ainda aproveitar para apreciar as exposições de fotos que sempre rolam por lá).

Quem ler, é favor comentar. Eu ainda não vi!

Arrependimento

Ou talvez não.

terça-feira, junho 20, 2006

Cadê a saída?

Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída
Como é por exemplo que dá pra entender
A gente mal nasce e começa a morrer
Depois da chegada vem sempre a partida
Porque não há nada sem separação


Já teve aquela sensação de estar preso, como o Truman, no filme? Bom, estou tendo essa sensação agora! Todos os dias, há semanas, tenho ido na agência de viagens tentar achar uma passagem para o Brasil, porque preciso estar lá em uma data determinada. A resposta é sempre a mesma: não há lugares. Parece aquela cena em que o Truman vai comprar uma passagem e a atendente lhe diz que não tem, que é perigoso voar etc etc etc. Assim me sinto todos os dias diante do "meu" agente de viagens, um argentino/ brasileiro que sempre quebra o galho. Diz ele que vai acabar arrumando uma passagem. Vamos ver se sai mesmo!

E hoje comecei no horário novo, embora na mesma velha função. Se estou gostando? Sim, obrigado! Uma bela vista bem na minha frente, por ser de dia... E outro pique, outros hábitos, viver e dormir como a maioria das pessoas normais. Estou com sono, sim, mas um sono preguiçoso, desses saudáveis, que buscam uma rede, desses que batem depois de um almoço excelente, com um grande amigo.

Kadson, valeu. Você faz valer a frase "that's what friends are for"!

Wendy

Pensei que elas eram como as bonecas russas: passamos todo o tempo jogando esse jogo, curiosos por saber quem será a última, a mais pequenina, que está escondida desde o início dentro das outras. Temos que abrir uma a uma e a cada vez vamos pensar "É esta a última".

Vi o filme. Gostei. Sou eu lá, até parece. Essa dúvida, esse estar perdido, numa busca que até parece eterna. Até a scooter...

segunda-feira, junho 19, 2006

Roubaram-me a memória

Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente, não vejo saída...


Um dia você acorda e percebe que te roubaram a memória. Não pode lembrar daqueles detalhes, daquelas cores, daqueles momentos, daqueles sorrisos, dos exageros, de nada. E aí, você percebe que também a identidade te roubaram. Você, aos olhos dos outros, passa a ser um sem-nome, nem um número você é, mais. Roubaram suas chaves e até seu direito de ir e vir... E aí você percebe que roubaram aquelas coisas caras a você, não caras pelo valor que pagou por elas, mas pelo valor caro que você tinha dado a elas: a foto na carteira, aquele bilhete velho e amassado.

Roubaram-me a memória. É o que dói mais.

domingo, junho 18, 2006

Outro sufoco?

E amanhã o Brasil enfrenta a Austrália, em um jogo que terei que acompanhar, no sufoco, pela internet, já que trabalho em novo horário (mas, esclarecendo dúvidas, na mesma coisa!)

Que a seleção canarinho faça bonito como a Argentina fez esses dias.

Que programa legal

Numa coisa pipoca é parecida a cachimbo: o cheiro é melhor do que o gosto, acho. Agora, no tédio da última madrugada, fui até a cozinha estourar uns milhos. Viva as máquinas de guloseimas, viva o microondas! Só faltou o guaraná!

Lembrei inevitavelmente do jingle da propaganda: "pipoca na panela começa a arrebentar, pipoca com sal, que sede que dá, pipoca e guaraná, que programa legal, só eu você, e sempre no ar... sou louco por pipoca e guaraná"!

Obituário

Morreu Bussunda. Quando soube da notícia, pelo telefone, só pude esboçar uma reação: dizer "fala sério". Bussunda e os cassetas representam a risada da minha adolescência, um humor que a minha mãe odiava, mas que arrancou muita gargalhada da minha geração.

Valeu, Aurélio.

sexta-feira, junho 16, 2006

Penúltima madrugada

Estou em muito boa companhia na minha penúltima madrugada ao telefone. Zeca Baleiro, com sua poesia do cotidiano, afiada e certeira, canta num dos meus ouvidos, oculto pelos fones do telemarketing. Penúltima madrugada de telefone. Sábado à noite vai ser a última - e tudo que é último tem um gosto especial, um sabor diferente, embora vá ser mais do mesmo.

No domingo começo a trabalhar em horário de gente, dormir como gente e comer como gente.

Auto-propaganda

Tem parágrafo único novo.

(...)

Era só isso mesmo, me vê a conta?

Hoje aniversaria gente importante pra mim. Minha mãe, que não me reconheceu outro dia quando eu liguei (e no dia seguinte disse que foi por culpa do barulho da festa pelo jogo!) completa 58 anos. Mammy, feliz aniversário. Já já comemoramos juntos! Pri, faz 11 anos que a gente se conhece, né? Estava fazendo as contas esses dias e me assustei! Parabéns a você nessa data, querida. E last, but not least, Fanta, amigão, tudo de bom pra você, também!

E meu último texto lá no PU saiu num jornal de Belo Horizonte! Fiquei super contente. Mas é alegria de poeta de ocasião sem pretensão!

Gimme Your Love

Vamos fugir/ Deste lugar, baby
Vamos fugir/ Tô cansado de esperar
Que você me carregue/ Vamos fugir
Proutro lugar, baby/ Vamos fugir
Pronde quer que você vá/Que você me carregue
Pois diga que irá/Irajá, Irajá

Ando cardíaco. Então, cuidado com o que diz! Sonhe comigo, sim. Mas sonhe de leve, sonhe um sonho sem muitas emoções. Eu gosto de emoções, mas deixemos as emoções para o olho no olho, para o C2H12O6 ou o sorvete.

Ando desmemoriado. Então, perdoe meu desleixo, meu descuido com fatos e datas, com detalhes que importam menos do que aquele largar tudo em casa - qual casa? - para dar uma volta num passado de nós mesmos.

Ando, também, crente. Então, de novo, tome cuidado especial com o que diz. Eu vou acreditar. E vou atrás. E vou sonhar. E vou mergulhar. E vou criar expectativas e vou ficar ansioso quando você ligar. Se você ligar.

Ando cardíaco.

quinta-feira, junho 15, 2006

Globo aqui!

Foi por alguns segundos só, mas arrepiou ver a Globo, sem dublagem, mostrando o "problema" do Ronaldo! Com o repórter e o próprio Gordo falando em português, estúdio do jornal Hoje (acho), imagens da seleção (com o ônibus no qual aparece a inscrição "esse veículo é monitorado por 180 milhões de corações brasileiros"). Passou agorinha. Depois, uma matéria mostrando meninos palestinos jogando bola e dizendo em coro o nome do Ronaldinho! Bate coração!

[CLICK] Tem fotos novas no meu Flickr!

Tava me lembrando hoje que foi o Cesar, que faz aniversário hoje, que me ensinou, há muitos anos, voltando de uma viagem que pode ter sido pro Guarujá ou pra Campos do Jordão, a criar uma conta de email, no Hotmail. Tenho a mesma conta até hoje! CC, feliz aniversário, ou eu deveria dizer happy birthday to you? Tudo de bom pra você, achi!

quarta-feira, junho 14, 2006

Sufoco

Tudo bem que foi divertido e tal (foto no flog!) mas 1 a 0 contra a Croácia é sacanagem! Sacanagem mesmo foi ligar pra minha mãe no intervalo para comemorar o gol e ouvir dela um "mas quem fala?" Bom, que venham os australianos, domingo.

[MAIS] Todas as fotos dos brasileiros comemorando, aqui. E uma análise mais entendida do "jogo" de ontem, aqui, por Roberto Benevides.

[MUDANDO DE ASSUNTO] Nostalgia no texto do Paulo Roberto Pires, falando de bar, boemia, Rio de Janeiro, de uma época que não volta mais, de coisas assim.

terça-feira, junho 13, 2006

"La octava maravilla"

Se qualquer outro jornal de qualquer outro país tivesse publicado as linhas que seguem, eu nem teria dado atenção. Mas elas saíram no Clarín, um dos maiores jornais argentinos, a Argentina de Maradona e a Argentina que odeia num ódio recíproco o Brasil quando se trata de futebol - hoje à tarde ouvi de uma amigona minha, argentina de Buenos Aires, que para ela não importa que eles ganhem, importa apenas que o Brasil perca! Por isso, tomo a liberdade, señores editores, de republicar um trecho aqui e deixar o gostinho de quero mais para que terminem de ler no site do jornal.

Enquanto isso, coloco minha camiseta canarinho patrocinada pelo Guaraná Antarctica, me embrulho na bandeira gigante que trouxe do Brasil e carrego comigo a bola verde-e-amarela de pelúcia para torcer pela seleção no Mike's Place, daqui a pouco. Eu continuo torcendo pela Costa do Marfim. Mas jogo do Brasil é jogo do Brasil. Se os dois times se enfrentarem, penso em quem torcer!

Tiemblan las maravillas del mundo, las siete, sin excepciones. Según la revista Newsweek, Machu Picchu está en serios problemas: medio millón de personas la visitan anualmente, lo que provoca un movimiento de tierras que podría terminar desplazando sus ruinas. Venecia continúa hundiéndose en sus aguas. A la Muralla China se le está erosionando el terreno. Babilonia, en Irak, fue ultrajada y despojada de algunos de sus más valiosos objetos e, incluso, los militares estadounidenses hasta construyeron allí trincheras. Los excesos de pesca están acabando con el Triángulo de Coral, al este de Indonesia. Los cambios climáticos, siempre según Newsweek, provocan el aumento en los niveles del mar, lo que hace peligrar las Islas Maldivias. ¿Luxor? Los turistas arrancan pedazos de sagrada y milenaria historia de sus templos y, además, la construcción de una represa cerca provoca una acumulación de sal en las márgenes del Nilo.

La única maravilla que recién será puesta a prueba hoy —por Croacia— es la octava. La selección de Brasil, ésa que parece no encontrar nada que la erosione, desgaste o acabe. Lujosa y envidiable por donde se la mire, con Ronaldo y Ronaldinho, con Kaká y Adriano, sigue siendo una maravilla. [MAIS] ÍNTEGRA

Peitinhos

Que eu gosto de sexo deve ter ficado claro, pelo post de inauguração dessas páginas negras. Vai ter mais, estou selecionando outros trechos que devem ser lidos e relidos à exaustão, se apenas isso, por quem gosta de praticar e teorizar. Mas talvez não tenha ficado claro o quanto eu gosto da figura feminina, do desenho do corpo de mulher, de menina. E o quanto eu gosto da mulher feminina, que se sabe mulher (me ocorreu Vinicius de novo*), que se cuida até um limite em que se sabe mulher, e não boneca... Por isso sou fanático da Trip, como o cara que escreve essa coluna do NoMinimo.

*Do filme, nas palavras trêbadas dele, "eu me separo porque deixei de gostar delas, mulher pra mim não é objeto sexual, mulher é um troço que eu amo pra caralho..."

segunda-feira, junho 12, 2006

"Foulhas"

Spyro gyro é um bichinho bonito, verdinho, que dá na água
Reparou já em algumas palavras da língua portuguesa, como são engraçadas? "Folhas", por exemplo. "Salada de folhas". "Salada de folhas frescas". Dá vontade de rolar de rir! Ou deve ser o dia dos namorados sem namorada! Vou lá fazer meu molho para salada de folhas frescas: mostarda, azeite, sal, páprica marroquina e orégano. Inventando moda!

05:19

Já está ficando claro, o janelão na minha frente não deixa passar despercebido. Queria já estar na minha cama. Em 41 minutos todos vão embora. Menos eu... Tudo porque como o Brasil joga, eu pedi para não trabalhar na terça-feira e em troca vou ficar uma hora a mais todos os dias da semana, começando hoje. Tudo pelo amor ao futebol. Mesmo que eu queira que a Costa do Marfim ganhe!

Em outras palavras...

(Vinicius)

Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu

Porque a vida só se dá
Pra quem se deu

Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai

Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não

Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não

Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão


Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?

Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão


Vi o filme sobre o Vinicius hoje. Lindo. Melhor presente que poderia receber. Valeu, Edu! Amei. Chorei do começo ao fim. O poeta branco mais preto do Brasil me abriu os olhos!

sexta-feira, junho 09, 2006

Rola a bola

A gente explode se for campeão
Depois se fode na eleição
A gente perde a copa e aprende
A eleger quem é honesto e competente
(M Te Vê, Rita Lee)

E hoje começa a Copa. Vai ser sobre isso meu próximo post, hoje mais tarde, espero que antes do jogo, no 23a idade. Alguém sabe a que horas a bola inicial rola?

E eu devo ser o único brasileiro que quermais é que a Costa do Marfim seja campeã.

Ceder

Cedamos, então. Que mal faz?

Surveys

A noite está tão boa aqui no telemarketing que se eu fosse mudo poderia fazer o trabalho perfeitamente...

quinta-feira, junho 08, 2006

Paixão arrasadora

Ela aceitou com todo o coração,
mas no mesmo momento em que disse sim,
o rosto de Noah veio à sua mente

Afinal, o que você quer?

Sempre tive certeza de que nasci na década errada. Deve ser porque adoro aqueles filmes que se passam nos anos 60, 70, aquelas paixões arrasadoras, o romantismo que saiu de moda. Por isso, acho, gostei do filme que acabei de ver na TV, nesta madrugada fria: Diário de uma paixão. Um tapa na cara para quem está no barco em que estou. Deu pra sentir falta de ter nascido na década certa ou de simplesmente ter uma paixão dessas que nos deixa deitar no meio da rua para ficar vendo a troca das luzes do semáforo. Deu também nostalgia da emoção da primeira vez.

Enfim, já tomei uma decisão.

[MAIS] Para ver o trailer de Diário de uma paixão (The notebook), aqui. Para ler mais a respeito, no Adoro Cinema, aqui.

E agora está passando Mean creek. Cacete.

quarta-feira, junho 07, 2006

Ben do quê?

Reclamam aqui no trabalho que eu preciso dar um sobrenome para o Ben, o personagem que eu encarno todas as noites e que liga para os americanos para fazer pesquisas sobre as páginas amarelas. Pensei em alguns, mas nada me soou natural a ponto de as pessoas acreditarem. Uma opção era Ben Adam, que soa americano mas em hebraico significa nada menos que "ser humano" (como em um apelo - "sou um ser humano, não desligue o telefone na minha cara!") Outra foi Ben Gaon (ga'on é hebraico para inteligência), mas não funcionou. Ficou Ben Green, calling on behalf of Knowledge Networks... Nada original, mas se você ouvir isso, não desliga!

E hoje cortei o cabelo, porque o calor e a juba não combinam. 40 pilas, das israelenses (quase 10 dólares!), para o cara me passar uma máquina 2. Ficou bem curto, a sensação é ótima. Fiquei mais leve. Meu bolso também.

Aniversaria hoje minha amiga libanesa. Kari, feliz aniversário! Devia me envergonhar, mas não consegui descobrir como se diz isso em árabe (ainda!)

terça-feira, junho 06, 2006

Essa terra brasileira...

Lembra da novela Celebridade? Está passando aqui... Lembra que o Fernando Amorim (Marcos Palmeira) fazia documentários e que uma vez a revista Fama encomendou um filme sobre o nordeste? Pois é, estamos nessa época da novela! Puta merda, que país lindo é esse Brasil! Além dos cenários cariocas que aparecem toda hora - praias, morros, mulheres, cores e sons - agora também o nordeste, com tudo que tem de lindo. É pra deixar qualquer um boquiaberto! Especialmente estando tão longe...!

E só hoje, sexto dia do sexto mês do sexto ano do novo século, reparei que as Mulheres de 30 fizeram um post para contar uma aventura no Oriente Médio. É que eu tinha reparado, no post anterior, que um dos autores passou por aqui (aqui é maneira de dizer, os destinos foram bem outros: Paquistão, Emirados Árabes e Jordânia) e fiquei curioso! Ficou faltando Israel, viu? Vocês nem vão se sentir (fora pelo calor!) no Oriente Médio!

Vontade de Borges

Como não tenho a memória perfeita de Irineu Funes, sei apenas que estava no México a trabalho, cobrindo a Copa do Mundo que seria vencida de forma acachapante pela Argentina de Maradona, quando recebi a notícia da morte de Jorge Luis Borges.

Talvez eu tenha lido o livro errado de Borges, tanto que nem mesmo me lembro do título. O livro ficou no Brasil, com outros muitos, encaixotados no fundo de um armário da casa da minha mãe. Mas lembro que fui ler Borges depois de já ter me apaixonado pelos livros do Gabo. Então, quando li o não-memorioso Sérgio Rodrigues hoje, fiquei com vontade de ler Ficções, que deve ser o livro certo do Borges.

"Escrever não é necessariamente algo de que se deva sentir vergonha, mas faça-o com privacidade e lave as mãos depois" (Robert Heinlein)

segunda-feira, junho 05, 2006

Deserto

Faltando três semanas ainda para o verão chegar oficialmente, o calor que fez em Jerusalém hoje foi imenso, de derreter sola do sapato. Uma pequena caminhada consumiu uma garrafa d'água. Muito calor. Entrar em um ônibus ou em qualquer ambiente com ar condicionado virou questão de sobrevivência. Fez saber que estamos, afinal, no deserto!

E o inverno no Leblon é quase glacial.

Sonho colorido

Você sonhou um sonho colorido, em que o trem era vermelho, as paredes do quarto eram verdes, o céu era bem cinza...

Aí a gente ficou um tempão se
olhando e sorrindo um pro outro.

Acho que não precisava de mais nada. Mesmo que fosse num sonho preto-e-branco, só. Mesmo que fosse só um sonho.

And I feel so sad and blue
(Ray Charles me fazendo companhia em madrugada de telemarketing)

sexta-feira, junho 02, 2006

Fim de semana brasileiro em Israel

Fim de semana brasileiro tem dois dias. Mais que dois, até! Começa no fim da sexta, com o trânsito para voltar pra casa e uma baladinha mais tarde, e vai até o final do Fantástico! Em Israel não: começa na sexta-feira à tarde, na primeira estrela, e acaba na primeira estrela do sábado, só. Os sortudos saem na quinta à noite, quando as ruas ficam lotadas - sempre vejo isso no caminho para o trabalho...!

Mas esse fim de semana é diferente! Ontem foi chag, então o "finde" começou mesmo na noite anterior. E ainda não acabou...! É bom demais ter de repente duas noites seguidas para dormir! E dois dias seguidos para não fazer nada.

Eu trabalhei na quarta, mas na quinta já acordei em clima de feriado! Ontem teve jantar de Shavuot na casa de uns amigos e hoje meu pai está aqui em Jerusalém, com o carro dele, então fomos até Ma'ale Adumim passear. Daqui a pouco, balada. E amanhã, o dia para ler jornal, escrever umas coisas, ficar de pernas pro ar.

O fim de semana está sendo tão brasileiro que o canal Sport5+ teve um especial Shishi Brazilai (sexta brasileira), com jogos da seleção favorita por aqui na Copa e o documentário Ginga, que eu não tinha visto ainda!

Saudade de ter fins de semana brasileiros uma vez por semana!

Yeda, feliz aniversário pra você, tudo de muito bom! Saudade!
* Adoro um amor inventado, adoro.
Tem foto nova no meu flog, da visita do Edu Shor aqui em Israel!

quinta-feira, junho 01, 2006

Vem chegando o verão!

Cadê o correio que estava aqui?

Passou a "freqüentar" o mundo virtual da noite para o dia, em uma madrugada mal-dormida. Quando se deu conta, tudo era diferente. Das cartas se fez o email, do telefone se fez o Skype, da voz se fez um conjunto de palavras digitadas... E um dia, embora já acostumado com a facilidade do send, quis mandar uma carta. Agarrou papel e caneta, teve medo da caligrafia. Escreveu uma página e outra mais. Desenterrou um envelope em uma prateleira empoeirada de uma papelaria do bairro. Anotou o endereço do destinatário, longo e sem arroba, e precisou redigir o próprio endereço, também. Precisava apenas de um selo. Foi ao correio. Mas ao chegar lá, não havia correio, mais. Tanto tempo sem mandar cartas, e quando quis mandar, o correio tinha mudado de endereço - ele nem se havia dado conta.